Vitória é condenado a pagar R$ 2,5 milhões para Neto Coruja
O Vitória foi condenado, nesta quarta-feira, a pagar uma indenização de R$ 2,5 milhões ao ex-jogador Neto Coruja, que foi atleta do clube entre 2005 e 2015 e, em 2016, aos 28 anos, decidiu encerrar a carreira. O caso foi julgado pela juíza Alessandra Barbosa de Andrade, na 29ª Vara do Trabalho, do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região.
Na ação original, o ex-jogador cobrava indenizações decorrentes de erro de procedimento do departamento médico do clube para tratar de uma lesão sofrida em 2011. Segundo o processo, à época, Coruja foi diagnosticado com uma grave lesão no tendão patelar do joelho esquerdo, e especialistas recomendavam que ele fosse operado. Ainda conforme o documento, o departamento médico do Vitória preferiu o tratamento conservador e não a cirurgia, o que teria feito com que a lesão se “agravasse e limitasse seus movimentos”.
No total, eram três pedidos de indenização: por não pagamento de seguro obrigatório após a lesão, no valor de R$ 650 mil; pelos prejuízos que o ex-jogador teria sofrido com o término precoce da carreira, em valor de cerca de R$ 3 milhões; e uma pensão vitalícia, uma vez que Coruja ficou incapacitado de exercer a profissão.
A juíza Alessandra Barbosa de Andrade determinou o pagamento de R$ 600 mil pelo não pagamento do seguro, a não renovação de contrato por um período de estabilidade para que o jogador se recuperasse da lesão, o que equivale a R$ 650 mil, e a diferença salarial por redução ilegal dos vencimentos entre abril de 2014 e junho de 2015, no valor de R$ 30 mil por mês, incluindo pagamento de 13º salário no período e recolhimento do FGTS.
Embora tenha ficado satisfeito com o resultado, o advogado de Neto Coruja, Filipe Rino, prometeu recorrer da decisão.
- O valor é muito bom, só que a Justiça reconheceu que as lesões que o Coruja sofreu trabalhando para o Vitória culminaram no encerramento prematuro da carreira. A principal indenização a Justiça não deferiu, que era a indenização pelo fim precoce da trajetória. Vamos recorrer para aumentar a condenação. Até porque o Coruja precisa, está desempregado - afirmou Rino ao GloboEsporte.com.
Por meio da assessoria de imprensa, o Vitória informou que "essa é a primeira decisão do processo, que discorda e irá recorrer da decisão".
O Vitória foi condenado, nesta quarta-feira, a pagar uma indenização de R$ 2,5 milhões ao ex-jogador Neto Coruja, que foi atleta do clube entre 2005 e 2015 e, em 2016, aos 28 anos, decidiu encerrar a carreira. O caso foi julgado pela juíza Alessandra Barbosa de Andrade, na 29ª Vara do Trabalho, do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região.
Na ação original, o ex-jogador cobrava indenizações decorrentes de erro de procedimento do departamento médico do clube para tratar de uma lesão sofrida em 2011. Segundo o processo, à época, Coruja foi diagnosticado com uma grave lesão no tendão patelar do joelho esquerdo, e especialistas recomendavam que ele fosse operado. Ainda conforme o documento, o departamento médico do Vitória preferiu o tratamento conservador e não a cirurgia, o que teria feito com que a lesão se “agravasse e limitasse seus movimentos”.
No total, eram três pedidos de indenização: por não pagamento de seguro obrigatório após a lesão, no valor de R$ 650 mil; pelos prejuízos que o ex-jogador teria sofrido com o término precoce da carreira, em valor de cerca de R$ 3 milhões; e uma pensão vitalícia, uma vez que Coruja ficou incapacitado de exercer a profissão.
A juíza Alessandra Barbosa de Andrade determinou o pagamento de R$ 600 mil pelo não pagamento do seguro, a não renovação de contrato por um período de estabilidade para que o jogador se recuperasse da lesão, o que equivale a R$ 650 mil, e a diferença salarial por redução ilegal dos vencimentos entre abril de 2014 e junho de 2015, no valor de R$ 30 mil por mês, incluindo pagamento de 13º salário no período e recolhimento do FGTS.
Embora tenha ficado satisfeito com o resultado, o advogado de Neto Coruja, Filipe Rino, prometeu recorrer da decisão.
- O valor é muito bom, só que a Justiça reconheceu que as lesões que o Coruja sofreu trabalhando para o Vitória culminaram no encerramento prematuro da carreira. A principal indenização a Justiça não deferiu, que era a indenização pelo fim precoce da trajetória. Vamos recorrer para aumentar a condenação. Até porque o Coruja precisa, está desempregado - afirmou Rino ao GloboEsporte.com.
Por meio da assessoria de imprensa, o Vitória informou que "essa é a primeira decisão do processo, que discorda e irá recorrer da decisão".
Autor: ,postado em 21/02/2019
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