Revezamento 4x100m livre
A seleção australiana conquistou a medalha de ouro na prova com o tempo de 3m30s21, com destaque para a incrível parcial de Catem Campbell, com 51s45. A medalha de prata ficou com os Estados Unidos e o bronze com o Canadá.
Medalha de prata no Mundial de 2017, a equipe brasileira ficou apenas na sexta posição no revezamento 4x100m do Campeonato deste ano, que está sendo realizado em Gwangju, na Coreia do Sul. O time formado por Marcelo Chierighini, Pedro Spajari, Bruno Fratus e Breno Correia bateu em sexto lugar com 3min11s99. O ouro ficou com os EUA(3m09s96), a prata para a Rússia (3m09s97) e o bronze com a Austrália (3m11s22).
Caeleb Dressel abriu o revezamento para os Estados Unidos, na liderança, enquanto Marcelo Chierighini foi o primeiro a pular na água pelo Brasil, em quarto com o tempo de 48s11. Pedro Spajari foi o segundo e, depois de passar os 150m em terceiro, entregou em sexto (48s14) para Bruno Fratus. O velocista passou os primeiros 50m de sua parcial em terceiro, mas caiu para quinto, com 47s78. O Brasil tentava se manter na disputa pelo pódio com Breno Correia e via os Estados Unidos dispararem na frente para vencer com 3min09s06. Breno fechou em sexto com a parcial de 47s97.
- Foi uma prova boa, apertada. Estamos no bolo, não dá para esperar que você chega no pódio uma vez você vai estar sempre lá, isso não é muito inteligente. Estou orgulhoso do time, estamos classificados para a Olimpíada. Foi uma prova boa, estou feliz com o esforço de todo mundo, sexto do mundo não é um resultado ruim, continuamos brigando pelo pódio - disse Bruno Fratus.
Nas eliminatórias, o time nadou, nesta ordem, com Marcelo Chierighini, Pedro Spajari, André Calvelo e Breno Correia, e ficou com o sexto tempo. Para a final, a estratégia adotada foi colocar Bruno Fratus, vice-campeão mundial dos 50m livre em 2017, para nadar no lugar de Calvelo, de apenas 18 anos.
- A gente esperava brigar pelo pódio, para ser campeão, mas a gente sai com cabeça erguida, tenho que ser frio e forte, colocar a cabeça no lugar -disse Breno Correia.
Vale lembrar que a seleção brasileira sofreu um baque a um mês do Mundial. Em junho, Gabriel Santos foi pego no exame antidoping e não pôde cair na piscina na Coreia. Titular absoluto do time desde a Olimpíada do Rio, ele chegou a viajar para Gwangju, onde foi julgado, mas acabou sofrendo uma pena de oito meses, válida a partir do dia 20 de maio, quando testou positivo. Ninguém foi convocado em seu lugar, e o reserva André Calvelo nadou a eliminatória.
O time, ao garantir um lugar na final, carimbou o passaporte para a Olimpíada de Tóquio, já que os 12 primeiros colocados assegurariam um lugar no Japão. Os nomes, porém, só serão definidos após uma seletiva, em abril ou maio do ano que vem. Agora são 41 vagas garantidas para o Brasil na Olimpíada, com destaque para o futebol feminino e o rúgbi.
Nicholas na final dos 50m borboleta
O brasileiro Nicholas Santos, mais velho nadador do campeonato, com 39 anos, se classificou para a final dos 50m borboleta com o tempo de 22s77, em segundo lugar. O americano Caeleb Dressel, uma das grandes estrelas do Mundial e que pretende ganhar nove ouros em Gwangju, anotou o melhor tempo com 22s57, fazendo o recorde do campeonato. Andreii Govorov, que é treinado pelo brasileiro Ari Soares e é o atual recordista mundial com 22s27, anotou 22s80, em terceiro.
João Gomes fora da final dos 100m peito
O Brasileiro João Gomes Jr. não conseguiu avançar à final dos 100m peito. Com o tempo de 59s32 na segunda série semifinal, ele terminou apenas com a 11ª melhor marca da prova. O destaque ficou com o fenômeno Adam Peaty. O britânico de 24 anos fez os 50m peito em 56s88 e quebrou o recorde mundial.
- A prova é fortíssima, eu acabei bobeando, em algum momento não encaixou a prova. Natação é isso aí, a gente treina, treina. Agora é virar a página - disse João.
400m livre masculino
Uma das grandes estrelas do Campeonato, o chinês Sun Yang ganhou os 400m livre com o tempo de 3m42s44, deixando a prata com o australiano Mack Horton, com 3m43s17, e o bronze com o italiano Gabriele Detti, com 3m43s23. O chinês passou em segundo até a metade da prova, atrás do australiano Jack Macloughlin, que acabou cansando na metade final da prova e ficou em sexto.
Yang vibrou muito bom o título e foi ovacionado pela torcida chinesa, que compareceu em grande número ao complexo aquático da Universidade de Nambu.
100m borboleta feminino - semifinal
Depois de fazer o melhor tempo nas eliminatórias, a sueca Sarah Sjoestroem confirmou o favoritismo e passou com o melhor tempo, anotando 56s29.
400m livre feminino
Na grande surpresa do dia, a australiana Ariarne Titmus, de apenas 18 anos, conquistou o ouro com o tempo de 3m58s76, deixando a supercampeã Katie Ledecky com a prata, anotando 3m59s97. A americana liderou boa parte da prova, mas Titmus passou nos metros finais para levar o título. O bronze foi conquistado por Leah Smith, dos Estados Unidos, que fez 4m01s29.
A seleção australiana conquistou a medalha de ouro na prova com o tempo de 3m30s21, com destaque para a incrível parcial de Catem Campbell, com 51s45. A medalha de prata ficou com os Estados Unidos e o bronze com o Canadá.