Não faltam laterais-esquerdos no Bahia, dentro e fora de campo. Além de Juninho Capixaba e Zeca, que foram contratados recentemente, e Giovanni, que já estava no elenco, fora das quatros linhas, o comandante do clube, Roger Machado, foi um especialista na função quando era jogador. Nesta segunda-feira, Zeca foi apresentado oficialmente como reforço tricolor e, mesmo com a cobrança, não escondeu a satisfação em trabalhar com Roger.
- É tranquilo. Tem conversa aberta a todo momento. Treinador de muita qualidade. Estou muito feliz, e a cobrança é assim todos os dias. Como ele foi lateral, vai cobrar bastante. Mas uma cobrança sadia - disse Zeca.
Zeca chegou ao Bahia na negociação que envolveu a ida de Moisés para o Internacional. O novo reforço tricolor assinou por empréstimo até o fim da temporada. Na apresentação ao clube, o diretor de futebol, Diego Cerri, destacou que a vontade do lateral em se transferir para o clube foi fundamental para o desfecho positivo do negócio.
- Lateral com 25 anos tem currículo vasto, campeão onde passou. Já tem uma experiência grande de Santos, Seleção Brasileira, Internacional, disputa de Libertadores. Demonstrou muita vontade de vir para o clube. Na negociação do Moisés, vendemos parte do Moisés. Nesse momento, conversamos sobre a hipótese de trazer o Zeca, que foi fundamental nessa história. Ele queria vir, acreditou muito no projeto. Tenho certeza que quando o atleta vem assim, vem em busca de ter um ano bom conosco. É dar as boas-vindas e desejar todo sucesso ao Zeca.
De acordo com Zeca, ele foi seduzido pelo projeto apresentado pelo Tricolor e agradeceu a confiança da diretoria.
- O Diego me ligou e teve uma conversa comigo, falou do projeto. Topei na hora não só pelo profissional, mas por todos que trabalham no clube. Estou muito feliz e grato por tudo que está acontecendo. Cheguei sabedor do projeto do Bahia, do CT. Achei aqui achando uma coisa, e é enorme [risos]. Estou muito feliz de estar aqui.
Zeca tem 25 anos e pode atuar também na lateral direita. Formado pelo Santos, o jogador conquistou a medalha de ouro nas Olimpíadas de 2016, no Brasil. Nas últimas duas temporadas, ele defendeu o Internacional. Em 2019, entrou em campo em 37 jogos, 20 deles pela Série A. Na apresentação, o lateral faltou mais sobre as características.
- Sou lateral esquerdo, mas jogo na direita também. Os pontos fortes não só do lateral, mas no futebol tem que ser muito forte na marcação. O futebol está mudando muito hoje. Hoje se ganha o jogo taticamente. Não vai faltar força. Pode ter certeza que vou dar minha vida por esse clube.
Confira outros trechos da entrevista coletiva do lateral Zeca:
Encontro com colegas
- Estou bem ambientado. Todos me receberam bem. Feliz por realizar o meu trabalho.
Onde contribuir
- Não vai faltar garra, raça. Todo jogador quando chega no clube quer mostrar isso, se dedicar ao máximo. É um grupo experiente. Somos uma família, conversamos sobre isso. Têm jogadores experientes, que já ganharam títulos. E eu vou estar somando com eles para ganhar títulos.
Passagem pelo Inter
- Melhorar, a gente sempre tem que melhorar. Não podemos estacionar. Foram dois anos no Internacional. Primeiro ano foi muito bom lá. No segundo ano, acabei tendo lesões. É tudo novo, agradeço a oportunidade do Bahia. Esse ano estou fazendo uma pré-temporada boa. É pensar para frente, em ganhar títulos aqui.
Novo CT
- Estou muito feliz aqui. Professor Roger me deu a liberdade de conversar com todos. Estou me sentindo em casa. Poucos clubes têm um CT como esse. Já passei por vários clubes, a gente acaba conhecendo os CTS dos adversários. É um ganho para o clube, torcida, atletas. É fruto de um trabalho que está sendo feito há muito tempo e estou fazendo parte disso. Espero desfrutar.
Nordestão
- Tem o Baiano também. Esperamos que dê tudo certo. Vai ser um jogo difícil. Conversei com alguns amigos meus, que falaram da Copa do Nordeste. Sei que vai ser um jogo difícil.