Mano explica mudanças no Bahia e diz que vai avaliar o time antes de definir
A estreia do técnico Mano Menezes sob o comando do Bahia foi com derrota por 1 a 0 para o Atlético-GO, na noite deste domingo, no estádio de Pituaçu, em Salvador. E o gol do adversário foi justamente de um jogador formado no Tricolor. Aproveitando rebote em cobrança de falta, o goleiro Jean marcou o seu primeiro gol na carreira e ampliou o jejum de vitórias do Tricolor para sete partidas.
No seu primeiro jogo no Bahia, Mano fez mudanças no Bahia, tanto em peças, quanto no sistema de jogo. O treinador deu nova oportunidade a Clayson e Jadson e montou um tripé no meio-campo. O treinador acredita que o time melhorou defensivamente, mas precisa encontrar equilíbrio.
- As mudanças numa sucessão de jogos como essa que todas as equipes estão tendo, elas vão acontecer. Nós iniciamos o jogo com tripé no meio-campo, com Jadson um pouquinho mais à frente de Ronaldo, quase lado a lado com Rodriguinho. Para deixar as jogadas no flanco para Élber e Clayson. A equipe encontrou alguns caminhos com essa formação. Bahia já havia jogado muitos jogos assim. Características dos jogadores diferentes, mas disposição tática muito semelhante. Acho que Jadson fez duas ou três passagens boas pela direita. Mas estamos numa fase que nossas escolhas, talvez pela pressão, pelo momento, não estão boas. Poderíamos ter escolhido melhor o penúltimo passe. Depois, na última parte do primeiro tempo, o Atlético-GO cresceu, nos criou um pouco de dificuldade em cima da linha de um volante só. Tivemos que baixar Jadson para a linha para não ficar com inferioridade numérica em um setor que nos criava problema. Assim foi uma jogada, duas jogadas e na terceira a falta. E a infelicidade da falta, que tem a ver um pouco com o momento. Mas não tínhamos ilusão sobre o jogo. Eu vi o Atlético-GO jogar com o Vasco da Gama, depois o jogo que jogamos contra o Grêmio. A equipe está mais encaixada que a nossa. Não acho que foi por essa alteração tática ou outra ou pela escolha de jogadores. Temos o hábito de achar que sempre aqueles que estão fora pode ser a solução. Mas não é isso.
- Temos que melhorar como equipe. Estamos em dificuldade, como outras equipes também vão atravessar. Agora com trabalho, mais tempo para treinar. Afinal de contas, fizemos um treinamento de 45 minutos com a equipe que jogou. Não mais que isso porque os jogadores precisam estar mais voltados para recuperação. A saída de bola tivemos dificuldade porque o Atlético-GO nos pressionou alto e voltamos muito a bola para os nossos zagueiros. Acho que quando a bola chega na linha de volantes, a sequência natural para frente da jogada para que ela saia com mais qualidade. A equipe melhorou um pouco a sua exposição defensiva, não sofreu tanto defensivamente como em outros jogos, mas temos que chegar no equilíbrio, esse famoso equilíbrio que é ter segurança e capacidade ofensiva para construir resultados positivos- completou.
Mano Menezes também falou sobre a necessidade de reforços no Bahia. O treinador afirmou que a situação foi discutida com a diretoria e que quer observar o time até o jogo contra o Corinthians, marcado para a próxima quarta-feira, em São Paulo.
- Quando a direção do Bahia e eu estávamos ajustando o contrato, o presidente se predispôs, como diretoria do Bahia, para que a gente analisasse as questões de reforços. Essa é uma é uma ideia que vem se desenvolvendo e analisando. Eu disse a ele que gostaria de pelo menos ver os jogadores um pouco mais. Nosso limite que estabelecemos é o jogo contra o Corinthians. Depois disso teremos uma parada de dez dias. Existe essa ideia, mas temos que saber onde vamos atacar, com quem vamos contar, os setores que precisamos encontrar soluções que não estejam aqui. Essas discussões são sempre melhores de fazer de forma interna. Não vamos expor atleta.
Confira abaixo outros temas abordados na entrevista coletiva
O que fazer para ser mais efetivo no ataque
- Efetividade depende de uma série de fatores, não é só da intenção do técnico ou da equipe. Depende de tomada de decisão, mais tranquilidade ou menos tranquilidade. Acho que a gente teve mais força e empurrou o adversário para trás. Em determinados momentos achei que a arbitragem parou mais, tivemos dez alterações no segundo tempo, seis ou sete atendimentos. Não foi isso que fez a gente perder, mas não vai deixando quem está atrás do marcador tentar impor um ritmo de reação necessário para você tentar empatar e buscar a virada.
Por que mudar taticamente?
- A equipe já estava habituada a atuar dessa maneira. Não ia propor uma transformação grande, mas a equipe já jogou muitas vezes com um tripé. O fato de empurrar o Rodriguinho para o meia que aproxima do centroavante ou puxar mais para trás é uma coisa que vai acontecer em outros jogos. Só para dar o exemplo da função. Não pode ter um sistema só, tem que se adaptar. E às vezes se adaptar dentro do jogo.
O que mudar
- Primeiro penso que temos que diminuir o número de gols sofridos. Bahia está as equipes que mais sofreram gols no Campeonato Brasileiro até agora. Quando sempre sofre um gol, precisa no mínimo fazer dois para vencer a partida. Entendemos um pouco isso. Hoje sofremos pela entrada da área porque nos faltou numericamente um jogador em determinados momentos para fechar com dois. Mesmo que você jogue com triângulo, quando você é atacado, você pode puxar dois para a linha de defesa. Em determinados momentos nos faltou isso um pouco mais e o Atlético-GO tirou vantagem.
No seu primeiro jogo no Bahia, Mano fez mudanças no Bahia, tanto em peças, quanto no sistema de jogo. O treinador deu nova oportunidade a Clayson e Jadson e montou um tripé no meio-campo. O treinador acredita que o time melhorou defensivamente, mas precisa encontrar equilíbrio.
- As mudanças numa sucessão de jogos como essa que todas as equipes estão tendo, elas vão acontecer. Nós iniciamos o jogo com tripé no meio-campo, com Jadson um pouquinho mais à frente de Ronaldo, quase lado a lado com Rodriguinho. Para deixar as jogadas no flanco para Élber e Clayson. A equipe encontrou alguns caminhos com essa formação. Bahia já havia jogado muitos jogos assim. Características dos jogadores diferentes, mas disposição tática muito semelhante. Acho que Jadson fez duas ou três passagens boas pela direita. Mas estamos numa fase que nossas escolhas, talvez pela pressão, pelo momento, não estão boas. Poderíamos ter escolhido melhor o penúltimo passe. Depois, na última parte do primeiro tempo, o Atlético-GO cresceu, nos criou um pouco de dificuldade em cima da linha de um volante só. Tivemos que baixar Jadson para a linha para não ficar com inferioridade numérica em um setor que nos criava problema. Assim foi uma jogada, duas jogadas e na terceira a falta. E a infelicidade da falta, que tem a ver um pouco com o momento. Mas não tínhamos ilusão sobre o jogo. Eu vi o Atlético-GO jogar com o Vasco da Gama, depois o jogo que jogamos contra o Grêmio. A equipe está mais encaixada que a nossa. Não acho que foi por essa alteração tática ou outra ou pela escolha de jogadores. Temos o hábito de achar que sempre aqueles que estão fora pode ser a solução. Mas não é isso.
- Temos que melhorar como equipe. Estamos em dificuldade, como outras equipes também vão atravessar. Agora com trabalho, mais tempo para treinar. Afinal de contas, fizemos um treinamento de 45 minutos com a equipe que jogou. Não mais que isso porque os jogadores precisam estar mais voltados para recuperação. A saída de bola tivemos dificuldade porque o Atlético-GO nos pressionou alto e voltamos muito a bola para os nossos zagueiros. Acho que quando a bola chega na linha de volantes, a sequência natural para frente da jogada para que ela saia com mais qualidade. A equipe melhorou um pouco a sua exposição defensiva, não sofreu tanto defensivamente como em outros jogos, mas temos que chegar no equilíbrio, esse famoso equilíbrio que é ter segurança e capacidade ofensiva para construir resultados positivos- completou.
Mano Menezes também falou sobre a necessidade de reforços no Bahia. O treinador afirmou que a situação foi discutida com a diretoria e que quer observar o time até o jogo contra o Corinthians, marcado para a próxima quarta-feira, em São Paulo.
- Quando a direção do Bahia e eu estávamos ajustando o contrato, o presidente se predispôs, como diretoria do Bahia, para que a gente analisasse as questões de reforços. Essa é uma é uma ideia que vem se desenvolvendo e analisando. Eu disse a ele que gostaria de pelo menos ver os jogadores um pouco mais. Nosso limite que estabelecemos é o jogo contra o Corinthians. Depois disso teremos uma parada de dez dias. Existe essa ideia, mas temos que saber onde vamos atacar, com quem vamos contar, os setores que precisamos encontrar soluções que não estejam aqui. Essas discussões são sempre melhores de fazer de forma interna. Não vamos expor atleta.
Confira abaixo outros temas abordados na entrevista coletiva
O que fazer para ser mais efetivo no ataque
- Efetividade depende de uma série de fatores, não é só da intenção do técnico ou da equipe. Depende de tomada de decisão, mais tranquilidade ou menos tranquilidade. Acho que a gente teve mais força e empurrou o adversário para trás. Em determinados momentos achei que a arbitragem parou mais, tivemos dez alterações no segundo tempo, seis ou sete atendimentos. Não foi isso que fez a gente perder, mas não vai deixando quem está atrás do marcador tentar impor um ritmo de reação necessário para você tentar empatar e buscar a virada.
Por que mudar taticamente?
- A equipe já estava habituada a atuar dessa maneira. Não ia propor uma transformação grande, mas a equipe já jogou muitas vezes com um tripé. O fato de empurrar o Rodriguinho para o meia que aproxima do centroavante ou puxar mais para trás é uma coisa que vai acontecer em outros jogos. Só para dar o exemplo da função. Não pode ter um sistema só, tem que se adaptar. E às vezes se adaptar dentro do jogo.
O que mudar
- Primeiro penso que temos que diminuir o número de gols sofridos. Bahia está as equipes que mais sofreram gols no Campeonato Brasileiro até agora. Quando sempre sofre um gol, precisa no mínimo fazer dois para vencer a partida. Entendemos um pouco isso. Hoje sofremos pela entrada da área porque nos faltou numericamente um jogador em determinados momentos para fechar com dois. Mesmo que você jogue com triângulo, quando você é atacado, você pode puxar dois para a linha de defesa. Em determinados momentos nos faltou isso um pouco mais e o Atlético-GO tirou vantagem.
Autor: ,postado em 01/09/2020
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