Mano elogia Bahia em empate com o Goiás, é preciso agir antes de tomar o gol
O Bahia arrancou um empate suado do Goiás na noite desta sexta-feira. No estádio da Serrinha, o Tricolor foi apático em boa parte da partida e viu o adversário abrir o placar aos três do segundo tempo. Nos minutos finais, no entanto, a equipe baiana conquistou o empate, quando tinha um jogador a menos.
Após a partida, o técnico Mano Menezes avaliou o desempenho de seus comandados e destacou os pontos positivos e negativos apresentados em campo. Para o treinador, o espírito de reação para conquistar o empate, apesar da desvantagem numérica, foi o grande mérito do Tricolor nesta noite.
- Penso que merecia sorte melhor. Pelo comportamento que teve, principalmente depois de sofrer o gol. Sofreu o gol muito cedo no segundo tempo. Uma falha de posicionamento nosso, demoramos para recompor o posicionamento. Íamos sair com a bola, perdemos a bola. Nos pegaram abertos pelo lado direito. A bola entrou nosso lateral-direito e o nosso central. Um espaço que, nesta hora, estamos trabalhando para que a bola não entre aí. Mas, às vezes, acontece. E hoje aconteceu e nos custou caro. Depois, acredito que a equipe fez por merecer um resultado melhor - avaliou.
Ainda assim, o técnico apontou as falhas que devem ser corrigidas. Apesar de ser um ponto positivo, a reação não precisa ser tardia: é melhor agir antes de ver o adversário abrir o placar.
- Penso que a equipe deve mudar um pouco esse comportamento de primeiro sofrer o gol e depois ter reação. Esse é um problema de comportamento. Não uma questão tática ou estratégica que decidimos antes. Precisamos corrigir. Não precisamos estar sofrendo como estamos sofrendo para depois ter esse tipo de comportamento - analisou.
Com o resultado, o Bahia deixou para trás a zona de rebaixamento: é o 16º colocado, com 16 pontos. A equipe volta a campo na segunda-feira, quando enfrenta o Atlético-MG, em Pituaçu.
Confira abaixo outros trechos da entrevista de Mano Menezes
Qualidade do Bahia diante do Goiás
- Acho que a equipe teve vários pontos positivos. Também teve alguns negativos, principalmente na primeira parte do jogo, foi uma equipe morosa, que tentou simplificar a jogada, não conseguiu se aproximar da parte da frente, demorou muito para sair de trás. E saiu com bolas longas, onde a equipe descompactava, chegava com pouca gente na frente. Na segunda parte, fizemos um jogo melhor, tivemos um espírito de luta, com 10 contra 11, que não é fácil, de empatar o jogo e criar chances para virar esse jogo. Então tivemos coisas positivas. No dia em que estiver ruim, eu vou ser o primeiro a chegar aqui e assumir. Mas não acho que tão ruim não.
- Classificar o jogo de melhor ou pior é um pouco subjetivo. Campo é de aparentemente apresentar uma condição de muita regularidade, campo fofo, o jogo ficou diferente do que a gente esperava. Nós esperávamos um gramado muito bom. Então o jogo ficou lento, difícil para a gente na qualidade de jogo jogado. Mas eu acredito que a equipe apresentou coisas boas, apresentou um poder de reação muito forte, foi buscar um resultado adverso com um homem a menos, não é fácil naquela circunstância você jogar 10 contra 11, a equipe teve cinco oportunidades nessas circunstâncias. A meu ver, teve a penalidade máxima que o árbitro foi até o monitor, mas, misteriosamente, decidiu não marcar. Tivemos a falta de Capixaba, que foi uma defesaça do goleiro do Goiás. Tivemos o gol, tivemos duas chances com Elias, jogadas em que foram sendo criadas, mostrando poder de ração, com qualidade de jogo melhor do que aquela que fizemos no primeiro tempo.
Dificuldades diante do Goiás e Atlético-MG pela frente
- Os jogos do Brasileiro são difíceis para todos. Ontem, o Flamengo, que é um dos principais clubes do país, um dos times que mais investiu, teve dificuldades contra o Bragantino. Então, no Brasil, sempre os primeiros têm dificuldades contra os últimos colocados em qualquer circunstância. No Brasil, todo mundo ganha de todo mundo, porque, quando você joga bem, o adversário está lá para jogar bem. Não esperávamos facilidades aqui. Sempre é difícil jogar contra o Goiás. E penso que o Goiás está numa circunstância e que, logo aí na frente, vai apresentar resultados positivos. Então as oscilações acontecem. A gente tem que ter maturidade para saber conviver com elas e apresentar soluções no próximo jogo. Temos um grande adversário, que é o líder do campeonato, o Atlético-MG. E teremos três jogadores fora. E teremos que encontrar soluções para fazer um jogo digno de Bahia, que é o que nós queremos fazer.
Falhas apresentadas em campo
- Falar de questões técnicas individuais de forma pública não gosto. Se tivermos que tratar essas questões, vamos tratar de forma interna. Talvez o momento de uma pressão maior faça com que os erros técnicos aconteçam com uma frequência um pouco maior. Mas criamos. Principalmente Elias, teve duas grandes oportunidades. É um jogador que finaliza bem. E hoje não conseguiu fazer um gol numa jogada muito bem feita por nós. Eu diria duas vezes; uma ele chapou, e a bola subiu um pouquinho; na outra, terminou numa jogada característica de infiltração. E, na hora de bater de perna esquerda, podia ter deixado a bola cair um pouquinho mais. Mas o jogador não sabe como ele está ali, como nós enxergamos o lance aqui friamente. O jogador pensa que sempre está chegando alguém, o que é normal, dentro de uma área, chega alguém para marcar. Então não tenho o que reclamar da equipe. Se continuarmos jogando assim, como novamente fizemos no segundo tempo, com as alterações que fizemos, vamos ter outros resultados melhores pela frente.
Após a partida, o técnico Mano Menezes avaliou o desempenho de seus comandados e destacou os pontos positivos e negativos apresentados em campo. Para o treinador, o espírito de reação para conquistar o empate, apesar da desvantagem numérica, foi o grande mérito do Tricolor nesta noite.
- Penso que merecia sorte melhor. Pelo comportamento que teve, principalmente depois de sofrer o gol. Sofreu o gol muito cedo no segundo tempo. Uma falha de posicionamento nosso, demoramos para recompor o posicionamento. Íamos sair com a bola, perdemos a bola. Nos pegaram abertos pelo lado direito. A bola entrou nosso lateral-direito e o nosso central. Um espaço que, nesta hora, estamos trabalhando para que a bola não entre aí. Mas, às vezes, acontece. E hoje aconteceu e nos custou caro. Depois, acredito que a equipe fez por merecer um resultado melhor - avaliou.
Ainda assim, o técnico apontou as falhas que devem ser corrigidas. Apesar de ser um ponto positivo, a reação não precisa ser tardia: é melhor agir antes de ver o adversário abrir o placar.
- Penso que a equipe deve mudar um pouco esse comportamento de primeiro sofrer o gol e depois ter reação. Esse é um problema de comportamento. Não uma questão tática ou estratégica que decidimos antes. Precisamos corrigir. Não precisamos estar sofrendo como estamos sofrendo para depois ter esse tipo de comportamento - analisou.
Com o resultado, o Bahia deixou para trás a zona de rebaixamento: é o 16º colocado, com 16 pontos. A equipe volta a campo na segunda-feira, quando enfrenta o Atlético-MG, em Pituaçu.
Confira abaixo outros trechos da entrevista de Mano Menezes
Qualidade do Bahia diante do Goiás
- Acho que a equipe teve vários pontos positivos. Também teve alguns negativos, principalmente na primeira parte do jogo, foi uma equipe morosa, que tentou simplificar a jogada, não conseguiu se aproximar da parte da frente, demorou muito para sair de trás. E saiu com bolas longas, onde a equipe descompactava, chegava com pouca gente na frente. Na segunda parte, fizemos um jogo melhor, tivemos um espírito de luta, com 10 contra 11, que não é fácil, de empatar o jogo e criar chances para virar esse jogo. Então tivemos coisas positivas. No dia em que estiver ruim, eu vou ser o primeiro a chegar aqui e assumir. Mas não acho que tão ruim não.
- Classificar o jogo de melhor ou pior é um pouco subjetivo. Campo é de aparentemente apresentar uma condição de muita regularidade, campo fofo, o jogo ficou diferente do que a gente esperava. Nós esperávamos um gramado muito bom. Então o jogo ficou lento, difícil para a gente na qualidade de jogo jogado. Mas eu acredito que a equipe apresentou coisas boas, apresentou um poder de reação muito forte, foi buscar um resultado adverso com um homem a menos, não é fácil naquela circunstância você jogar 10 contra 11, a equipe teve cinco oportunidades nessas circunstâncias. A meu ver, teve a penalidade máxima que o árbitro foi até o monitor, mas, misteriosamente, decidiu não marcar. Tivemos a falta de Capixaba, que foi uma defesaça do goleiro do Goiás. Tivemos o gol, tivemos duas chances com Elias, jogadas em que foram sendo criadas, mostrando poder de ração, com qualidade de jogo melhor do que aquela que fizemos no primeiro tempo.
Dificuldades diante do Goiás e Atlético-MG pela frente
- Os jogos do Brasileiro são difíceis para todos. Ontem, o Flamengo, que é um dos principais clubes do país, um dos times que mais investiu, teve dificuldades contra o Bragantino. Então, no Brasil, sempre os primeiros têm dificuldades contra os últimos colocados em qualquer circunstância. No Brasil, todo mundo ganha de todo mundo, porque, quando você joga bem, o adversário está lá para jogar bem. Não esperávamos facilidades aqui. Sempre é difícil jogar contra o Goiás. E penso que o Goiás está numa circunstância e que, logo aí na frente, vai apresentar resultados positivos. Então as oscilações acontecem. A gente tem que ter maturidade para saber conviver com elas e apresentar soluções no próximo jogo. Temos um grande adversário, que é o líder do campeonato, o Atlético-MG. E teremos três jogadores fora. E teremos que encontrar soluções para fazer um jogo digno de Bahia, que é o que nós queremos fazer.
Falhas apresentadas em campo
- Falar de questões técnicas individuais de forma pública não gosto. Se tivermos que tratar essas questões, vamos tratar de forma interna. Talvez o momento de uma pressão maior faça com que os erros técnicos aconteçam com uma frequência um pouco maior. Mas criamos. Principalmente Elias, teve duas grandes oportunidades. É um jogador que finaliza bem. E hoje não conseguiu fazer um gol numa jogada muito bem feita por nós. Eu diria duas vezes; uma ele chapou, e a bola subiu um pouquinho; na outra, terminou numa jogada característica de infiltração. E, na hora de bater de perna esquerda, podia ter deixado a bola cair um pouquinho mais. Mas o jogador não sabe como ele está ali, como nós enxergamos o lance aqui friamente. O jogador pensa que sempre está chegando alguém, o que é normal, dentro de uma área, chega alguém para marcar. Então não tenho o que reclamar da equipe. Se continuarmos jogando assim, como novamente fizemos no segundo tempo, com as alterações que fizemos, vamos ter outros resultados melhores pela frente.
Autor: ,postado em 17/10/2020
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