O fracasso do Bahia no ano passado, com a permanência do clube na Série B
O fracasso do Bahia no ano passado, com a permanência do clube na Série B do Campeonato Brasileiro, apontou para a necessidade de reformulação do elenco. Esse processo ainda está em curso, e uma das prioridades se mostrou clara: encontrar dois laterais para corrigir os setores mais problemáticos da equipe na temporada passada – em 2015, cinco jogadores foram testados na lateral direta, e outros oito na esquerda. No intervalo de uma semana, o Tricolor apresentou, no mês de fevereiro, os jovens Tinga, de 22 anos, e Moisés, de 20, os dois nomes escolhidos para vestir as camisas 2 e 6 tricolores, respectivamente. Eles se juntam a Hayner, 20, e João Paulo, o mais experiente da turma, com 25 anos, para resolver o problema das laterais do Bahia. Fazendo uma rápida retrospectiva, o Bahia começou o ano de 2015 com Railan e Tony na lateral direita – o jovem revelado na base tricolor logo se machucou e ficou fora de combate por mais de seis meses. O Tricolor, então, contratou Adriano Apodi no fim do Campeonato Baiano, e Cicinho já no decorrer da Segundona. Nenhum deles agradou os tricolores. Yuri também atuou improvisado no setor em algumas oportunidades.
Na lateral esquerda, Raul tentou desfazer a impressão ruim perante a torcida, mas não conseguiu. Carlos e Patric, dois jovens da base, não agradaram. Os volantes Bruno Paulista e Yuri andaram quebrando o galho pelo setor. Marlon foi contratado durante a Série B, mas não correspondeu e foi afastado. Juninho, outro jovem da base, também teve oportunidade. João Paulo até fez boas partidas, mas sofreu com lesão.
Em 2016, o primeiro dos dois laterais contratados a chegar em Salvador foi Tinga, no dia 23 de janeiro, data em que o Bahia empatou com o Santos em 2 a 2 um amistoso disputado na Arena Fonte Nova. O lateral só foi anunciado quase 20 dias depois, em 10 de fevereiro, por conta de um imbróglio na transferência do Grêmio, clube que detinha seus direitos. Tinga fica no Tricolor baiano por empréstimo até julho, quando então assinará um contrato até o fim de 2017.
A primeira impressão deixada pelo jogador foi positiva. Ele fez ótima estreia contra a Juazeirense, pela Copa do Nordeste, quando o Tricolor venceu por 3 a 1. Atleta considerado alto e forte para a posição, o lateral mostrou força ofensiva, inclusive contribuindo com uma assistência para o gol de Edigar Junio. Tinga, formado nas categorias de base do Grêmio, se destacou no Fortaleza, no ano passado, quando foi eleito o melhor lateral da Copa do Nordeste, teve boa participação na Série C e defendeu a Seleção Brasileira nos jogos Pan-Americanos de Toronto.
Quem acompanhou Tinga de perto no ano passado tem boas referências sobre o jogador. A repórter Thaís Jorge, do GloboEsporte.com do Ceará, faz uma análise sobre a passagem do lateral pelo Fortaleza. Confira no vídeo abaixo.
Autor: ,postado em 26/02/2016
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