Sinjorba saúda Dia do Jornalista e defende respeito ao trabalhador jornalista
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba)
> saúda os jornalistas baianos no dia em que se comemora a data festiva da
> profissão, cujos integrantes da categoria enfrentam, além das questões
> relacionadas às dificuldades salariais, desrespeito aos direitos
> trabalhistas, fechamento de postos de trabalho e encerramento das
> atividades de diversas empresas diante das graves ameaças à democracia e
> ao Estado de Direito, mas também com o aumento dos casos de agressão
> contra trabalhadores de Jornalismo durante o exercício de sua atividade
> profissional.
>
> Estas vem sendo causadas pela postura tendenciosa dos meios de
> comunicação que compromete o Jornalismo e sua credibilidade, causando
> confusão para as pessoas que se manifestam contra e a favor o atual
> governo federal, entre as empresas e os trabalhadores. Por mais que se
> ligue a atividade dos jornalistas a uma aura de glamour somos
> trabalhadores submetidos como os demais trabalhadores do Brasil, a
> salários baixos, jornadas intensivas de trabalho, atos de coação e de
> assédio moral. Portanto, soa como covardia agredir um jornalista pelo
> fato de, para sobreviver e manter sua família, ser contratado por esta
> ou por aquela empresa.
>
> O princípio da solidariedade norteou desde o final do século XIX as
> organizações trabalhistas formadas em todo o mundo, pelo entendimento de
> que a dor que aflige um operário trabalhador, atinge a qualquer outro.
> Assim, ou a agressão é praticada por quem não vive do seu trabalho ou
> por trabalhadores que não entendem não haver diferença pelo fato de
> serem de diferentes ramos profissionais.
>
> Em relação a postura tendenciosa dos meios de comunicação, a Federação
> Nacional dos Jornalistas divulgou nota e nesta explica que, "O Fórum
> Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) resgatou que, nos regimes
> democráticos republicanos, há um fator que precede toda e qualquer
> investigação e publicação de possíveis atos de corrupção: a garantia de
> que a investigação e a cobertura jornalística sigam os mais elementares
> valores jurídicos e éticos da presunção de inocência, da igualdade
> perante a lei, do devido processo legal, do respeito aos direitos
> humanos. “Sem isso, há vício não só de forma, mas de mérito, e corre-se
> o risco, como agora, de incitação à violência e à condenação popular
> antes da condenação judicial e o da condenação judicial por teorias que
> dispensam prova material”, criticou o FNPJ.
>
> A entidade também alertou que “Se a mídia não conseguir refletir um
> contraditório real em lugar do contraditório formal, em que os tempos de
> acusação e adjetivação contrários ao governo e eleitores que lhe dão
> sustentação não se equilibrarem com a defesa destes e com as acusações
> já feitas à oposição, teremos outro grave prejuízo: o próprio papel do
> jornalismo é que estará sendo questionado”.
>
Autor: ,postado em 07/04/2016
Comentários
Não há comentários para essa notícia